sexta-feira, março 09, 2012

ALZHEIMER, UMA DOENÇA ESPIRITUAL

ALZHEIMER, UMA DOENÇA ESPIRITUAL

 Queremos dividir com os leitores um pouco de algumas das observações pessoais a respeito dessa moléstia, fundamentadas em casos de consultório e na vida familiar - dois casos na família. Achamos importante também analisar o problema dos 'cuidadores' do doente (família).

  Além de trazer à discussão o problema da precocidade com que as coisas acontecem no momento atual. Será que as projeções estatísticas de alguns anos atrás valem para hoje? Serão confiáveis como sempre foram? Se tudo está mais precoce, o que impede de doenças com possibilidade de surgirem lá pelos 65 anos de idade apareçam lá pela casa dos 50 ou até menos?

Alerta

  - É incalculável o número de pessoas de todas as idades (até crianças) que já apresentam alterações de memória recente e de déficit de atenção (primeira fase da doença de Alzheimer). Lógico que os motivos são o estilo de vida atual, estresse crônico, distúrbios do sono, medicamentos, estimulantes como a cafeína e outros etc. Mas, quem garante que nosso estilo de vida vai mudar? Então, quanto tempo o organismo suportará antes de começar a degenerar? É possível que em breve tenhamos jovens com Alzheimer?
 
Alguns traços de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer

Em nossa experiência, temos observado algumas características que se repetem:

a)Costumam ser muito focadas em si mesmas.
b) Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de co-dependência e até de simbiose.
c) Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução).
d) São de poucos amigos.
e) Gostam de viver isoladas.
f) Não ousam mudar.
g) Conservadoras até o limite.
h) Sua dieta é sempre a mesma.
i) Criam para si uma rotina de 'ratinho de laboratório'.
j) São muito metódicas.
k) Costumam apresentar pensamentos circulares e ideias repetitivas bem antes da doença se caracterizar.
l) Cultivam manias e desenvolvem TOC (transtorno obsessivo compulsivo) com frequência.
m) Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar.
n) Leitura os enfastia.
o) Não são chegadas em ajudar o próximo.
p) Avessas á prática de atividades físicas.
q) Facilmente entram em depressão.
r) Agressivas contidas.
s) Lidam mal com as frustrações que sempre tentam camuflar.
t) Não se engajam.
u) Apresentam distúrbios da sexualidade como impotência precoce e frigidez.
v) Bloqueadas na afetividade e na sexualidade. Algumas têm dificuldades em manifestar carinho, para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano.

Gatilhos que costumam desencadear o processo:

  - Na atualidade a parcela da população que corre mais risco, são os que se aposentam - especialmente os que se aposentam cedo e não criam objetivos de vida de troca interativa em sequência. Isolam-se.

  Adoram TV porque não os obriga a raciocinar, pois não gostam de pensar para não precisar fazer escolhas ou mudanças. Avarentos de afeto e carentes de trocas afetivas quando não podem vampirizar os parentes, deprimem-se escancarando as portas para a degeneração fisiológica e principalmente para os processos obsessivos. Nessa situação degeneram com incrível rapidez, de uma hora para outra.

Alzheimer e mediunidade

  - No decorrer do processo os laços fluídicos ficam tão flexíveis que eles falam com pessoas que não enxergamos nem sentimos. Chegam a transmitir o que dizem os desencarnados ou são usados de forma direta para comunicações.

  Esta condição fluídica permite que acessem com facilidade o filme das vidas passadas (bem mais a última) - muitas vezes nesses momentos, nos nomeiam e nos tratam como se fossemos outras pessoas que viveram com eles na última existência e nos relatam o que 'fizemos' juntos, caso tenhamos vivido próximos na última existência. Vale aqui uma ressalva, esse fato ocorre em muitos doentes terminais e em algumas pessoas durante processos febris.

Obsessão

  - É bem comum que a doença insidiosamente se instale através de um processo arquitetado por obsessores, pois os que costumam apresentar essa doença não são muito adeptos da ajuda ao próximo e do amor incondicional; daí ficam vulneráveis às vinganças e retaliações. É raro que bons tarefeiros a serviço do Cristo transformem-se em Alzheimer. Mas, quem é ou quais são os alvos do processo obsessivo? O doente ou a família?

Alzheimer - o umbral para os ainda encarnados

  - O medo de dormir reflete, dentre outras coisas, as companhias espirituais nada agradáveis. Os 'cuidadores' desses pacientes tem mil histórias a contar e muitos depoimentos a fazer. Esse assunto merece muitos comentários.

O espírito volta para a vitrine

  - Tal e qual o espírito que reencarna; pois na infância nosso espírito está na vitrine, já que ainda não sofreu a ação da educação formal. Esse tipo de doença libera toda a nossa real condição que, perde as contenções da personalidade formal e mostra sua verdadeira condição: nua e crua.

  Para quê? Quem pode se beneficiar com isso? Serão os familiares mais atentos? Os profissionais da saúde?

  Como médica, tive um caso curioso, nosso paciente se beneficiava na parte cognitiva com a medicação específica mas, tivemos que suspendê-la, pois, ele que antes parecia um 'docinho de coco', com o evoluir da doença, mostrou sua personalidade agressiva e manifestava-se de tal forma que chegou a ser expulso de uma clínica especializada pois do nada agredia os outros internos - na decisão de consenso optou-se por manter as tradicionais 'camisas de força' (remédios que todos conhecem).

Os cuidadores

  - Mesmo com medo de ter que 'cuidar de uma antiga criança mal educada' como se tornam os portadores dessa doença; ela não deixa de ser uma oportunidade ímpar de desenvolvermos qualidades espirituais a 'toque de caixa'. Feliz de quem encara essa tarefa sem dia sem noite, sem férias. Pena que algumas pessoas não sejam capazes de suportar tal tarefa com calma - Quem se arrisca a encarar com bom humor e realizar o que for possível ajudando a esse irmão? Serão os cuidadores vítimas ou felizardos? O que isso tem a ver com o passado? Cada qual que decida...

  Quantos cuidadores se tornarão doentes?

  - Alerta: 'Cuidadores' costumam não aprender nada e, repetem a lição para os outros, tornam-se ferramentas de aprendizado.

  O que é possível aprender como cuidador? Paciência, tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo, desprendimento, humildade, inteligência, capacidade de decidir por si e pelo outro. Amor.


  Para o 'cuidador' é diferente o Alzheimer rico do pobre?

  - O que mais se vê é o pobre sendo cuidado pela família e o rico sendo cuidado por terceiros. Quem ganha o que e quanto? Terceirizar tem algum mérito? Tornar-se doente de Alzheimer na classe média é uma loteria; por quem ou onde seremos 'cuidados'?

  Cuidador ou responsável?

  - Tal e qual na infância temos pais ou responsáveis, neste caso vale a mesma analogia.

  O que o cuidador ganha ou perde?

  - Vale a pena abdicar de uma tarefa de vida para cuidar de uma pessoa que tudo fez para ficar nessa condição de necessitado? - Quem ou o que dita os valores? Quem ganha ou perde o que? Em qual condições? - Na dúvida chame Jesus, Ele explica tudo muito bem...

O problema da obsessão

  - Quem obsidia quem? Cuidador e doente são antigos obsessores um do outro - não é preciso recuar muito no tempo, pois mesmo nesta existência, com um pouco de honestidade dá para analisar o processo em andamento; na dúvida basta analisar as relações familiares, como as coisas ocorreram.

  Não foi possível? - não importa; basta que hoje, no decorrer do processo da doença, avaliemos o que nos diz o doente nas suas 'crises de mediunidade': você fez isso ou aquilo, agora vai ver! - preste muita atenção em tudo que o doente diz, pois aí, pode estar a chave para entendermos a relação entre o passado e o presente.

  Quem ganha e quem perde a briga? O doente parece estar em situação desfavorável, pois aparentemente perdeu a capacidade de arquitetar, decidir - mas, quem sabe ele abriu mão disso, para tornar-se simples instrumento de outros desencarnados que estão em melhores condições de azucrinar a vida do inimigo (alianças e conchavos) - Quem sabe?

A dieta influencia

  - Os portadores da doença costumam ter hábitos de alimentação sem muita variação centrada em carboidratos e alimentos industrializados.

  Descuidam-se no uso de frutas, verduras e legumes frescos, além de alimentos ricos em ômega3 e ômega6, devem consumir mais peixe e gorduras de origem vegetal (castanha do Pará, nozes, coco, azeite de oliva extra virgem, óleo de semente de gergelim).
Estudos recentes mostram que até os processos depressivos podem ser atenuados ou evitados pela mudança de dieta.

Doença silenciosa?

  - Nem tanto, pois avisos é que não faltam, desde a infância analisando e estudando as características da criança, é possível diagnosticar boa parte dos problemas que se apresentarão para serem resolvidos durante a atual existência, até o problema da doença de Alzheimer.

  Dia após dia, fase após fase o quadro do que nos espera no futuro vai ficando claro.

  Fique esperto: Evangelize-se (no sentido de praticar não de apenas conhecer) para não precisar voltar a usar fraldas.

  O mal de Alzheimer é hereditário? Pode ser transmitido?

  - Sim pode, mas não de forma passiva inscrito no DNA, e sim, pelo aprendizado e pela cópia de modelos de comportamento. Lógico que pode ser contagioso; mas pela convivência descuidada fruto de uma educação sem Evangelização.

  Remédios resolvem?

  - Ajudar até que ajudam; mas resolver é impossível, ilógico e cruel se, possível fosse - pois, nem todos têm acesso a todos os recursos ao mesmo tempo.

  Remédios usados sem a contrapartida da reforma no pensar, sentir e agir podem causar terríveis problemas de atraso evolutivo individual e coletivo; pois apenas abrandam os efeitos sem mexer nas causas. Tapam o sol com a peneira.


  Remédios previnem?

  - Claro que não apenas adiam o inexorável.

  Quanto a isso, até os cientistas mais agnósticos concordam.

  Um dos mais eficazes remédios já inventados foram os grupos de apoio á terceira idade. A convivência saudável e as atividades que possam ser feitas em grupo geram um fluxo de energia curativa.

  A doença de Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito que se torna solitário por opção. O interesse pelos amigos é um bom remédio.


  Qual a vacina?

  - Desde que saibamos separar a vacina ativa da passiva.

  O ato de nos vacinarmos contra a doença de Alzheimer é o de estudar as características de personalidade, caráter e comportamento dos que a vivenciam, para que não as repitamos.

  A melhor e mais eficiente delas é o estudo, o desenvolvimento da inteligência, da criatividade e a prática da caridade. Seguir ao pé da letra o recado que nos deixou o Espírito da Verdade:

'Amai-vos e instruí-vos'.


  Quer evitar tornar-se um Alzheimer?

  Torne sua vida produtiva, pratique sem cessar o perdão e a caridade com muito esforço e inteligência.

  Muito mais há para ser analisado e discutido sobre este problema evolutivo que promete nos visitar cada dia mais precocemente, além das dúvidas que levantamos esperamos que os interessados não se furtem ao saudável debate.

Até breve. Muita paz...

Dr. Américo Canhoto

Nota biográfica sobre o Dr. Américo Canhoto
Américo Marques Canhoto, médico especialista, nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal.
Médico de família desde 1978. Atualmente, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto – Estado de São Paulo.
Escritor, Articulista, Conferencista.

Matéria publicada no Info-Espírita em 16/01/12.

sexta-feira, março 02, 2012

Raios ascendentes são registrados pela primeira vez no Brasil

Raios ascendentes são registrados pela primeira vez no Brasil

Quarta-feira, 29 fev 2012 - 10h37

Raios ascendentes são registrados pela primeira vez no Brasil

 
Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, conseguiram registrar pela primeira vez no Brasil um tipo bastante raro de relâmpago, que parte da superfície em direção às nuvens. O evento é bastante difícil de ser observado e poucos países têm imagens semelhantes.


O registro foi feito com ajuda de câmeras especiais de alta velocidade, capazes de gravar imagens a 4 mil frames por segundo. Nessa velocidade, eventos ultrarrápidos como raios ou explosões podem ser observados com grande riqueza de detalhes, permitindo aos pesquisadores acompanhar toda a dinâmica envolvida no processo.


Durante uma das sessões de observação quatro raios desse tipo foram detectados partindo de uma das torres localizadas sobre o Pico do Jaraguá, na cidade de São Paulo. Os quatro eventos ocorreram em apenas 20 minutos, o que chamou a atenção dos cientistas por ser considerado um número muito alto para um intervalo de tempo tão pequeno.


Para se ter uma noção comparativa, o topo do Empire State Building, o edifício mais alto de Nova York, se localiza a 440 metros de altura. Ali, ocorrem em média 26 raios ascendentes por ano.

Tipo Raro
Cerca de 99% dos raios é do tipo nuvem-solo, ou seja, raios que se originam nas nuvens e chegam ao chão. Apenas 1% dos raios é ascendente, que parte de algo na superfície. Esses percentuais apenas se alteram em locais específicos, como construções muito altas, onde o número de raios ascendentes pode superar os raios nuvem-solo.


Segundo o pesquisador Marcelo Saba, ligado ao Grupo de Eletricidade Atmosférica, ELAT, e um dos autores do estudo, os raios ascendentes são em geral artificiais, no sentido de responder às alterações ambientais produzidas pela atividade humana. Eles se originam devido a construções elevadas, como torres de telecomunicação ou para-raios de edifícios altos.


Os pesquisadores afirmam que o estudo desse tipo de raio poderá ajudar a estimar qual a frequência e quais as condições necessárias para que ocorra. A pesquisa também poderá aprimorar os sistemas de detecção de descargas atmosféricas que monitoram a incidência de raios no Brasil.


Em alguns países, como o Japão, os raios ascendentes têm trazido grandes prejuízos quando atingem turbinas de geração eólica. Como esse tipo de geração de energia tem grandes chances de expansão no Brasil, torna-se relevante intensificar os estudos uma vez que nosso país apresenta a maior incidência de raios do mundo.
Poucos países possuem imagens deste fenômeno, entre eles os Estados Unidos, o Canadá, o Japão e a Áustria. Ainda assim, há pouco conhecimento sobre a física e as características dos raios ascendentes, o que torna este registro ainda mais importante para as pesquisas.

Foto: Raio ascendente é registrado no Pico do Jaraguá, na cidade de São Paulo. Em apenas 20 minutos os pesquisadores registraram 4 eventos similares, considerado um número muito alto para um intervalo de tempo tão pequeno. Crédito: INPE-ELAT, Apolo11.com.

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